Não julgar

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” Quando saia para esmolar, o velho abade usada sues hábitos mais antigos e gastos pelo tempo. Estava mendigando perto da ponte quando viu muitas pessoas se dirigindo à casa do governador. Lembrou-se de que ele também se comprometera a estar presente nesse dia de festa para fazer uma prece para o bem de toda a cidade e da província.

Já estava na hora, Havia se distraído caminhando pelas ruas. Seguiu um grupo de pessoas e, quando ia atravessar os portões, um segurança o barrou: ‘O monge mendicante, hoje não é dia de o senhor entrar aqui. Vá embora.” E comentou com o outro guardião: Com esses trapos sujos. Cada coisa.”

O monge não disse nada. Foi ao seu templo. Trocou-se. Vestiu o manto mais fino, brocados dourados, e chegou à casa do governador. Imediatamente os portais se abriram.

O governador o esperava aflito. ” Por favor, vamos começar logo. Todos já chegaram. Ali está o altar preparado para suas preces.” O monge aproximou-se do altar, tirou o manto brocado, colocou-se na cadeira e saiu dizendo: ” Quem sabe a roupa faça uma prece melhor que a minha.”

Mais tarde, o governador, sabendo o que houvera, pediu desculpas ao monge, que fez as preces para todos, deixando claro que ” as aparências podem nos enganar”.

” Difícil não julgar as pessoas pela sua aparência, suas roupas, dentes, maquiagem, cabelos (ou ausência deles) e conseguir ver o ser verdadeiro,”

Texto retirado do Livro A sabedoria da transformação, Monja Coen.

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